Por Humberto Faria de Lima
Egípcios exigem liberdade.
Os ventos da liberdade que surgiram na Tunísia, derrubando seu Ditador que se arraigava ao poder há 23 anos pelo sacríficio pessoal de um jovem desempregado, Mohamed Bouazizi, que inconformado com a política corrupta do país que deprecia os jovens diplomados, e obrigado a vender frutas para sobreviver, viu sua barraca destruída e humilhado publicamente por agentes do governo. Após a não-regularização de sua situação imolou-se com um litro de gasolina, fato que despertou a opinião pública em seu país.
Gerando uma lufada de protestos que varreu sua nação oprimida.
Um mês depois o governo e seu ditador caíram, e logo seu exemplo foi seguido pelos Egípcios que fartos do regime autoritário imposto há mais de três décadaspelo ditador Hosni Mubarak, colocam o governo em mãos - espera-se - mais democráticas.
Infelizmente a realidade do oriente médio não é tão simplista assim, pois o partido Irmandade Muçulmana, cabeça oportunista por trás dos protestos que levaram à queda do ditador, não são exatamente preocupados com o conceito ocidental de Democracia.
Fundamentalistas, são os defensores de antigas tradições árabes como, cortar as mãos de ladrões, uso da indumentária da burca entre as mulheres e têm entre seus defensores mais ardorosos, Osama Bin Laden, autor confesso dos ataques às Torres Gemeas em 2001.
por esses e outros motivos, não explicitados nesse artigo, não vemos com olhos tão esperançosos a troca de um governo ditatorial por outro de cunho Teocrático tão selvagem.
Teremos sorte se não forem criados mais clones do Irã.
P.S.: Após Tunisia e Egito praticarem seu justo expurgo, agora é o Iêmen que tenta praticar sua liberdade. E os EUA? Os EUA fomentam a queda de Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã e seu mais notório inimigo.
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